sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dia do não fumador na nossa escola


  Neste dia 17 de novembro, na escola D. SanchoII de Elvas, foi assinalado o Dia Mundial do Não Fumador  pelos alunos do Curso Profissional de Técnico Auxiliar de  Saúde da turma 10º O.  Tivemos algumas  iniciativas que não deixaram passar este dia em branco: condecorámos os não fumadores com um pequeno craxá, e demos aos fumadores um marcador de livros com alguns malefícios do tabaco e um autocolante.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia do não fumador


O tabaco é um dos maiores inimigos da sua saúde.
A saúde é um estado de bem estar e não apenas a ausência de doença ou incapacidade.
O estado de saúde é determinado por quatro factores: a biologia humana, o ambiente, o sistema de saúde e o estilo de vida - comportamento de saúde.
O estado de saúde depende em muito de comportamentos saudáveis: não utilizar drogas (lícitas ou ilícitas), alimentar-se correctamente, conduzir com prudência, controlar o stress, praticar exercício físico.
O impacto negativo do tabaco está bem estabelecido, na medida em que afecta directamente a qualidade e a quantidade de vida. A cardiopatia isquémica e o cancro do pulmão são os principais contribuintes para o excesso de mortalidade relacionada com o tabaco. Todavia, existe uma forte relação dose-resposta entre o consumo do tabaco e o excesso da mortalidade, medida pela idade de início do hábito de fumar, o número de cigarros consumidos, o número de anos de tabagismo e a profundidade da inalação.
Os primeiros cigarros fumados têm consequências negativas para a saúde, bastam sete segundos para a nicotina atingir o cérebro,
estimulando os neurónios. As complicações incluem: a ocorrência de vertigens, olhos a chorar, as mãos a tremer, os músculos tensos, enjoo, alteração no gosto e no cheiro, aumento da pressão sanguínea.
Investigações comprovam que fumar, mesmo que seja só um cigarro, pode trazer graves consequências para a “saúde do seu coração”, podendo, inclusivamente, resultar numa diminuição da capacidade respiratória. Fumar, mesmo que seja apenas um cigarro, pode provocar uma mudança na função principal de bombeamento do coração.
Fumar prejudica a ventilação pulmonar, o transporte de O2 no sangue, prejudica o rendimento físico é incompatível com o desporto de alta competição.
As vantagens de não fumar incluem: bem estar, respirar sem problemas e sem tosse, hálito agradável, dentes e dedos sem manchas amarelas, cheirar a limpo.
Fumar é um dos principais comportamentos perniciosos para a saúde.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dia Mundial da Diabetes

“Educação e prevenção” é o tema do Dia Mundial da Diabetes 2011.

O Dia Mundial da Diabetes procura, acima de tudo, chamar a atenção para a problemática da doença, sensibilizando as pessoas para o que é, em termos dos custos pessoais e do Serviço Nacional de Saúde, e também para a importância da prevenção. Este dia foi criado pela Federação Internacional de Diabetes e, nos últimos anos, associou-se também as Nações Unidas por considerarem ser fundamental a união à volta da doença, dada a epidemia da diabetes que hoje é considerada uma das grandes pandemias do século XXI.
A Organização Mundial da Saúde diz que a diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento da glicemia no sangue, também de uma forma crónica, que se vai repercutir a nível dos diversos órgãos e dos diversos metabolismos e que decorre duma diminuição absoluta ou relativa da produção da insulina e, em algumas circunstâncias, também da dificuldade da insulina exercer a sua ação a nível periférico.
A diabetes afecta quase um terço da população com mais de 60 anos. É uma doença que pode causar cegueira, necessidades de amputação de membros e outras complicações graves.
É preciso diagnosticar precocemente e acima de tudo prevenir.
A diabetes pode ser prevenida intervindo precocemente em alguns hábitos como os hábitos alimentares, dos quais preocupam gravemente o crescente aumento da obesidade infantil, promover a prática de  actividade física regular, acabar com o consumo do tabaco e do álcool.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=499180&headline=20&t=Assinalado-o-dia-mundial-da-diabetes.rtp&tm=2&visual=9

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Portugal com taxa de infecções hospitalares superior à média mundial

Um estudo realizado em 28 países europeus detectou uma taxa de 11% de infecções em doentes internados em hospitais portugueses, valor muita acima da média total, que se ficou pelos 2,6%, indicam os resultados divulgados esta segunda-feira.
 
foto Arquivo JN
Portugal com taxa de infecções hospitalares superior à média mundial
 
Realizado no ano passado em oito unidades de cuidados continuados de saúde nacionais onde se encontravam internados 245 doentes (20% com mais de 85 anos), o estudo, divulgado pela Direcção-Geral da Saúde, indica que 8,6% dos pacientes com infecções já estavam a ser medicados.
A nível europeu, a taxa média de doentes já sujeitos a tratamento para as infecções foi de 5%.
No caso português, a maioria das infecções detectadas ocorriam no aparelho urinário, embora também tivessem sido registados casos ao nível respiratório e na pele.

JN 10-11-11

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Conclusões de estudo sobre telemóveis e cancro

O especialista da Direcção-Geral de Saúde Pedro Rosário esclarece que as conclusões do estudo sobre perigo cancerígeno no uso de telemóveis "não são novas". O perigo é idêntico ao do consumo de café ou aos vapores de gasolina.
 
foto JOSÉ VINHA/JN
Conclusões de estudo sobre telemóveis e cancro "não são novas"
OMS estudou efeito das frequências
 
"Não é alarmante. É uma possibilidade. Este estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) não muda nada, as recomendações que estavam feitas sobre sistemas de comunicações móveis mantêm-se", disse à Agência Lusa o físico da Direcção-geral de Saúde.
Na terça-feira, a agência de investigação do cancro da OMS admitiu que o uso de telefones portáteis, nomeadamente telemóveis, deve ser considerado como "possivelmente cancerígeno para os seres humanos".
"As provas, que continuam a acumular-se, são suficientemente fortes para justificar uma classificação de nível 2b" (um dos cinco níveis que define os produtos 'possivelmente cancerígenos para os seres humanos'), afirmou o presidente daquele grupo de trabalho da OMS, Jonathan Samet.
A classificação vai de 1 (cancerígeno para o ser humano) a 4 (provavelmente não cancerígeno para o ser humano). O nível 2 foi dividido em 2a (provavelmente cancerígeno para o ser humano) e 2b (pode ser cancerígeno para o ser humano).
De acordo com Pedro Rosário, esta não é a primeira vez que a OMS classifica desta forma os campos electromagnéticos. "Há vários anos que está na classificação do grupo 2b. O que agora fizeram foi analisar especificamente as frequências associadas aos telemóveis. Dentro do bolo geral analisaram e chegaram à conclusão que tinham chegado antes", salientou.
"Esta classificação refere-se ao "pode ser cancerígeno para o ser humano" e não no "cancerígeno para o ser humano", explicou Pedro Rosário.
"O consumo do café, a gasolina, os vapores da gasolina também estão classificados no 2b", referiu, salientando que esta comunicação da OMS não muda as recomendações que já existiam relativamente às comunicações móveis.
Pedro Rosário adiantou que "o telemóvel deve ser usado com parcimónia, com bom senso, deve-se usar kit de mãos-livres e às crianças recomenda-se o envio de mensagens escritas em detrimento da conversa", disse.

JN 9 Novembro 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Medo de cancro leva fumadores a deixar tabaco

Tabagistas largam o vício também pelo preço do tabaco e devido a problemas respiratórios

Tabaco
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O estudo «Tabagismo e Cancro do Pulmão em Portugal», desenvolvido pela Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão (Pulmonale), revela que o principal motivo para os tabagistas deixarem de fumar é o medo do cancro do pulmão, seguindo-se o preço do tabaco e problemas respiratórios.

A associação fez 536 entrevistas telefónicas, analisou os hábitos dos fumadores portugueses, os seus conhecimentos sobre os malefícios do tabaco e a suas opiniões sobre o cancro do pulmão, noticia a Lusa.

Os fumadores gastam cerca de 22 euros por semana em tabaco, consumindo uma média diária de 14 cigarros, mas admitem pensar no cancro do pulmão.

O estudo revela que uma em cada três pessoas entrevistadas fuma e, entre os ex-fumadores, só um em cada 10 recebeu ajuda para deixar de fumar. Os entrevistados começaram a fumar com aproximadamente 17 anos.

Um em cada três inquiridos teve um familiar com cancro do pulmão e sete em cada 10 fumadores declararam já ter tentado deixar de fumar.

A maioria dos inquiridos reconhece ter um bom conhecimento dos efeitos do tabaco sobre os fumadores passivos e concorda com a proibição de fumar em locais públicos, como cafés ou restaurantes.

Segundo o estudo, 66 por cento declara não fumar regularmente, sendo que 34 por cento fuma no mínimo três cigarros por dia.

Apesar de a maioria dos portugueses estar consciente das principais doenças associadas ao tabaco, como o cancro do pulmão, a verdade é que mais de metade (65 por cento) dos inquiridos denota um elevado desconhecimento referente à taxa de mortalidade associada à doença.

Aqueles que retomaram o vício e voltaram a fumar apontam as tensões laborais como uma das principais razões para terem cedido às «recaídas».

«Talvez por esta razão o apoio médico e o recurso a fármacos sejam dois dos métodos mais referidos para combater o tabagismo», refere o estudo.

Para António Araújo, da Pulmonale, estes resultados são preocupantes: Por um lado, indicam que «ainda existem muitas pessoas a fumarem e, por outro, que as pessoas que pretendem deixar de fumar não têm tido o apoio necessário e suficiente para serem incentivados a deixar o tabaco».

Para o responsável, a melhor forma de combater o cancro continua a ser a prevenção, com o combate ao tabagismo junto dos mais novos.

«Ao analisarmos o perfil dos fumadores percebemos que é durante a adolescência, mais propriamente entre os 14 e os 18 anos, que se adquirem hábitos tabágicos. Consideramos que é importante agir junto das camadas mais jovens para que dentro de uma década a diferença se faça notar na diminuição da incidência de cancro do pulmão», disse António Araújo.

TVI24  3-11-2011